Uma atividade repleta de emoção, descobertas e criatividade marcou a rotina dos alunos dos 5º Anos “A” e “B” do período matutino do Centro Educacional de Aracruz (CEA). Orientados pela professora Dulcinéia Ruy Nossa, os estudantes participaram da criação do projeto “Museu da Minha História”, vivência proposta nas aulas de Arte, que teve como objetivo resgatar a memória afetiva dos alunos por meio de objetos e lembranças pessoais.
A iniciativa, que uniu criatividade, resgate familiar e interdisciplinaridade, culminou em uma exposição emocionante. O projeto estimulou os estudantes do Ensino Fundamental a refletirem sobre suas próprias trajetórias e identidades, valorizando e fortalecendo os laços familiares por meio de histórias marcantes. “Com o apoio de suas famílias, os alunos do 5º Ano ‘A’ e ‘B’ buscaram objetos antigos, fotografias, lembranças especiais e relataram episódios inesquecíveis de suas vidas, construindo narrativas emocionantes”, destacou a professora.
Utilizando materiais simples e acessíveis, como caixas de sapatos, baús, caixas de presente ou estruturas criadas por eles mesmos, cada estudante montou um pequeno museu pessoal, evidenciando o carinho e o envolvimento familiar durante o processo. O ponto alto do projeto foi a exposição dos museus no pátio principal da escola, na tenda localizada em frente à biblioteca “Prof.ª Maria Luíza Devens”, preparada para receber os visitantes.
Durante a mostra, os estudantes assumiram o papel de curadores, apresentando com entusiasmo e orgulho suas histórias a colegas de outras turmas, professores e funcionários da instituição. “Foi um momento de grande emoção e partilha”, destacou a professora Néia. Cada museu foi montado com muito cuidado, refletindo a criatividade dos pequenos e de seus familiares.
Segundo a docente, além do aspecto artístico, a proposta integrou diferentes áreas do conhecimento. “O projeto estimulou a oralidade, a escrita e a organização do pensamento, ao mesmo tempo que proporcionou um ambiente acolhedor para o compartilhamento de memórias. Também favoreceu a interdisciplinaridade, aproximando conteúdos de História, Língua Portuguesa e Arte”, explicou Dulcinéia Ruy.
Para a equipe do CEA, o projeto foi mais que uma tarefa escolar: “Foi uma vivência que transformou memórias em arte e deixou lições para toda a vida”, concluiu a professora Néia. A experiência foi amplamente elogiada pelos próprios estudantes. Isabella Recla Marciano, do 5º Ano “B”, declarou: “Foi uma experiência incrível, porque pudemos contar sobre a nossa história, quando éramos pequenos. É como se estivéssemos narrando a nossa própria vida. Eu realmente gostei do Museu da Minha História”.
Thayla Rodrigues Goes, também do 5º Ano “B”, destacou a importância da participação da família: “Foi muito interessante relembrar como fui um bebê e me reunir com minha família para me conhecer mais um pouco. Achei a exposição muito legal”. Já a aluna Lorena Marastoni Cavalieri, do 5º Ano “A”, comentou com alegria: “O museu foi muito legal. Eu fiz com minha mãe e lembramos de várias coisas. Também gostei muito de apresentar. Várias pessoas visitaram o meu museu e gostaram muito”.
Ana Luz Bomfim de Santana Oliveira, do 5º Ano “A”, relatou o entusiasmo ao participar da atividade: “Amei fazer a caixa, e minha mãe também. Ela lembrou de coisas que pensava que nem existiam mais. Achei que o meu ficou muito bonito”. Para Arthur de Morais Marin, também do 5º Ano “A”, a atividade trouxe memórias especiais: “Achei muito legal relembrar os momentos de quando eu era pequeno. Fazer a caixa, colocar os objetos, as fotos, as roupinhas… foi tudo muito legal”.
O “Museu da Minha História” deixou marcas profundas no processo de aprendizagem dos alunos do 5º Ano “A” e “B” do CEA e reforçou o papel da escola como espaço de valorização da identidade e da afetividade. Uma atividade simples, mas que proporcionou uma experiência significativa na formação pessoal e cultural dos estudantes, além de estreitar os vínculos entre escola, família e memória. Sem dúvida, uma vivência transformadora.
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