Uma jornada enriquecedora marcou o dia de 40 alunos das 2ª Séries do Ensino Médio do Centro Educacional de Aracruz (CEA). Acompanhados pelos professores Fernanda Rodrigues Wolkartt, de História, e Anderson Casais, de Inglês, os estudantes participaram de uma aula de campo em Santa Maria de Jetibá e Santa Teresa. A atividade, integrada ao conteúdo curricular de História, buscou proporcionar uma vivência diferenciada, conectando o aprendizado em sala de aula à realidade cultural e histórica do Espírito Santo.
Com o foco no período do Segundo Reinado no Brasil, a aula abordou as levas migratórias de pomeranos, italianos e alemães. A professora Fernanda explicou que a proposta era ampliar a compreensão dos alunos sobre o impacto desses fluxos migratórios na formação cultural e social do estado. “A pluralidade das matrizes étnicas, o estímulo ao branqueamento racial e as diversas contribuições sociais foram explorados durante as visitas, promovendo o contato com objetos históricos, patrimônio material e imaterial e a observação arquitetônica”, destacou a docente.
A visita começou em Santa Maria de Jetibá, no Museu da Imigração Pomerana. Lá, os alunos mergulharam na cultura e nas tradições da comunidade pomerana, conhecendo aspectos que moldaram a identidade cultural da região. Em seguida, o grupo foi para Santa Teresa, onde visitaram o Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) e o Museu de Biologia Professor Mello Leitão. Esse momento permitiu aos estudantes explorar a biodiversidade local, compreendendo a relevância da preservação ambiental através de exposições ricas em espécimes da fauna e flora regionais.
Outro destaque foi a visita à Fábrica de Biscoitos Claids, onde a proprietária Joice Rasseli conduziu uma roda de conversa com os alunos. Além de conhecerem o processo de produção de biscoitos artesanais, os estudantes do Ensino Médio do CEA tiveram um vislumbre do empreendedorismo local, compreendendo a importância econômica dessa atividade para a região.
A aula de campo foi complementada por uma dinâmica prática: os alunos foram orientados a registrar temas como preservação ambiental, acessibilidade, desmatamento e patrimônios culturais material e imaterial. Esses registros fotográficos serviram de base para um trabalho em sala de aula, que culminou em uma exposição aberta à comunidade escolar.
Destacando a importância do aprendizado experiencial, a atividade conectou os estudantes ao passado histórico e às realidades contemporâneas do Espírito Santo. “Além de promover a educação ambiental e cultural, a aula de campo incentivou a reflexão crítica e o protagonismo estudantil, fortalecendo a conexão entre teoria e prática”, concluiu a professora Fernanda.
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