
Os estudantes da 2ª Série do Ensino Médio, do período matutino, do Centro Educacional de Aracruz (CEA), apresentaram, no dia 10 de outubro, suas produções sobre o estudo dos gêneros dramáticos. A atividade envolveu as turmas “A”, “B” e “C”, que trabalharam o conteúdo ao longo de todo o mês de setembro, indo muito além da leitura de textos, sob a orientação da professora Lidimara Soares Monteiro, responsável pelas disciplinas de “Oficina de Redação” e “Linguagens e suas Tecnologias”.

Segundo a docente, o estudo dos gêneros dramáticos é essencial para os alunos do Ensino Médio, pois “promove o desenvolvimento do pensamento crítico e a compreensão da condição humana”. Durante as aulas, os estudantes analisaram obras como “Minha Mãe é uma Peça”, “A Gota d’Água” e “A Escolinha do Professor Raimundo”, exercitando a interpretação de subtextos e a construção de argumentos de forma clara e objetiva – competências fundamentais para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Lidimara destacou ainda que o teatro funciona como um espelho da sociedade, permitindo aos jovens refletir sobre diferentes realidades e contextos históricos: “Os gêneros dramáticos possibilitam que os alunos desenvolvam empatia e uma análise crítica dos aspectos sociais. Essa prática não só aprimora a expressão oral, como também estimula a criatividade na elaboração de propostas de intervenção”, afirmou a docente do CEA.
Para a educadora, o estudo do drama, da tragicomédia e da comédia vai muito além do conteúdo curricular: “O teatro não é apenas uma atividade acadêmica, mas uma rica experiência que prepara os alunos para o mundo, desenvolvendo suas habilidades de comunicação e sua compreensão do ser humano”, completou Monteiro.
Aprendizado na prática: criando uma peça do zero
O ponto alto do projeto foi a experiência prática da criação de roteiros teatrais pelos próprios alunos. Ana Clara de Bessia Monteiro, da 2ª Série do Ensino Médio, turma “B”, compartilhou seu entusiasmo: “Participar da criação da peça foi muito legal. A gente não só leu um texto pronto; fizemos o roteiro do zero, o que foi incrível”. Para ela, o processo criativo foi a parte mais divertida: “Ver a história tomando forma, pensar em como as cenas iam se conectar, decidir quem ia fazer o quê – foi a parte mais divertida. Tive que entender o que cada um ia fazer e falar, o que me fez pensar mais nos outros”.
Ana Clara também ressaltou o desafio e o aprendizado do trabalho em equipe: “Aprender a lidar com a galera ao expor minhas ideias e convencer a turma, sem conflitos – o que é difícil para adolescentes. Com esse trabalho em equipe, aprendi que escrever para teatro é diferente: tem que ser rápido, sem enrolação, porque o povo quer ver ação, não só ler um monte de parágrafo”.

Opinião semelhante é expressa por Luciano Freitas Gonçalves Pires, estudante da 2ª Série do Ensino Médio, turma “C”, que considerou essa atividade “um momento muito enriquecedor e essencial para meu desenvolvimento”. Ele detalhou o processo: “A criação colaborativa, desde a concepção inicial do enredo até a definição final dos diálogos, foi muito positiva. O roteiro teatral, por ser um texto conciso e focado em ação e diálogo, me ensinou a ser mais direto e eficaz na escrita. Tive que condensar ideias complexas em falas que fossem performáticas e naturais ao mesmo tempo”.

A iniciativa do CEA demonstra como a integração entre teoria literária, análise social e prática criativa pode formar cidadãos mais críticos, empáticos e com melhores ferramentas para expressar suas ideias. A atividade reforçou a importância da arte como instrumento pedagógico, unindo criatividade, reflexão e expressão na formação integral dos alunos. O projeto mostrou ainda que o teatro estimula o protagonismo e o trabalho em equipe, favorecendo o desenvolvimento de competências essenciais para a vida acadêmica e pessoal.
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