Estudantes do Ensino Fundamental do CEA visitam aldeia indígena em Aracruz

Fotos: Divulgação

Com o objetivo de enriquecer o processo de aprendizagem dos conteúdos estudados em sala de aula sobre a cultura indígena, os alunos do 1º e 2º Ano do Ensino Fundamental, do Centro Educacional de Aracruz (CEA), conheceram a Aldeia Temática Piraquê-Açu, que fica às margens do Rio Piraquê-Açu no município de Aracruz (ES).

Localizada na Rodovia ES-010, a Aldeia Piraquê-Açu está próxima a ponte de Santa Cruz e é a menor de todas em extensão territorial com 50,5 ha e também a menos povoada. Conta, em sua maioria, com famílias Kaiowá, da tribo Guarani.

Na ocasião, os estudantes do CEA estavam acompanhados pelas professoras regentes das turmas, Rita de Cássia Pancieri Marino Thompson (1º Ano) e Joklécema Zaganelli Araújo Gouvêa Costa (2º Ano) e mais equipe pedagógica, composta por: Victória Renata Feu dos Reis, Nayara da Silva Lopes e Emily Cristina Lacerda Silva.

A aventura na aldeia indígena teve início com uma roda de conversa, que oportunizou aos alunos saberem um pouco mais sobre o modo de vida indígena e seus desafios. Em seguida, o grupo seguiu por uma trilha ecológica. Para o estudante Arthur Moro de Paula, do 2º Ano do Ensino Fundamental, o passeio foi muito bom: “Foi muito legal principalmente quando fomos na trilha, conhecendo sobre a cultura indígena.”

Durante o bate-papo, representantes da aldeia contaram que a visita inclui experiências de costumes e tradições indígenas, como o passeio de trilha pela mata (a Trilha do Cipó é a mais famosa), apresentação de danças indígenas, pintura corporal e, caso o visitante queira almoçar na aldeia, as índias preparam pratos típicos da cultura indígena. 

“Ao fazermos a trilha, as crianças puderam perceber como a natureza tem um significado muito forte para os indígenas. O cuidado com os animais e as matas são passados de pai para filho, com o objetivo de preservar e cuidar. A ocasião possibilitou a exploração de diversas características da cultura indígena, como, por exemplo, a língua falada na aldeia, a música, a dança, a alimentação, dentre outros”, relatou a professora Joklécema.

“Gostei muito da área verde, dos objetos confeccionados por eles e a trilha também foi muito boa”, afirmou a aluna Mariana Cardoso Zamperlini, do 2º Ano do Ensino Fundamental, que também apreciou o passeio na trilha. A estudante Sophia Preisigke Cabidelli também do 2º Ano, relatou: “O passeio foi muito bom porque conhecemos a cultura deles, ficamos sabendo de como viviam, conhecemos a trilha com plantas que podiam fazer remédio”.

“O contato com a cultura indígena sensibiliza os alunos. Dessa forma, surge o respeito. E, é através da sensibilização e do conhecimento que o preconceito é vencido. Na escola conseguimos explorar o assunto através de várias áreas como a Arte, Geografia, História, entre outras disciplinas”, concluiu a professora Joklécema, afirmando ainda que a visita à aldeia vai além de um aprendizado é uma experiência para a vida.

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