CEA: Aprendizagem por investigação para além da sala de aula

CEA: Aprendizagem por investigação para além da sala de aula

Fotos: Alessandro Bitti

O mundo contemporâneo tem se tornado cada vez mais dinâmico exigindo que as pessoas sejam criativas, empáticas e autônomas. Assim como a indústria, o mercado de trabalho e as pessoas estão se adaptando para esse novo cenário que envolve versatilidade. Portanto, é necessário que a educação acompanhe esse progresso, através de atividades que integrem os alunos no processo de ensino-aprendizagem.

Para o professor de Física, do Centro Educacional de Aracruz (CEA), Fabrício Antunes, uma das formas de promover a aprendizagem e atender as exigências do mundo dinâmico se dá por meio de aulas diferenciadas.  Compreende-se como aula diferenciada, aquela que ocorre fora da sala de aula, também conhecida como aula em ambiente não formal.

“Aulas diferenciadas podem ser uma ótima ferramenta para promover o aprendizado de uma maneira mais divertida e efetiva. Precisamos compreender que a aprendizagem só acontece quando ela se torna significativa para o aluno e uma abordagem fora da sala de aula faz toda a diferença, uma vez que, quando as experiências educativas se assemelham às situações reais da vida do aluno, mais fácil se torna a assimilação e a transferência do conhecimento”, declarou o professor Fabrício.

Nessa aula diferenciada realizada com os alunos das 1ª e 3ª Séries do Ensino Médio, o docente do CEA, utilizou um dos ambientes da instituição para abordar o tema Espaço-Tempo que na Física, se refere ao sistema de coordenadas utilizado como base para o estudo da relatividade restrita e relatividade geral proposta pelo cientista Albert Einstein.

Segundo Antunes, a ideia de promover essa aula diferenciada para falar sobre os movimentos dos astros, gravitação universal e sua relação com a relatividade geral teve como objetivo estimular a aprendizagem por investigação, onde os alunos podem questionar e encontrar respostas, potencializando as habilidades, competências e o protagonismo de cada um.

“Explorar outros espaços da escola, que por sinal o CEA possui ótimos, é importante para despertar certos estímulos que são inibidos pelo trabalho rotineiro de sala de aula. O lúdico auxilia na construção do conhecimento, além de contribuir para habilidades de observação e criatividade. Ao ver a teoria na prática, o estudante passa de ouvinte para ser integrador do processo de aprendizagem, ou seja, ele se torna autor do próprio conhecimento”, completou o professor Fabrício Antunes.

O docente do CEA explicou ainda que: “A aprendizagem investigativa, em particular, contribui para despertar o interesse no aluno pelo aprender. Os experimentos estimulam o raciocínio, o desenvolvimento do senso crítico e a motivação, promovendo o engajamento e o desejo pelo conhecimento”, destacou. 

“Foi muito interessante a aula de Física, pois além de ser uma atividade mais divertida, também, mostrou na prática o que estudamos em sala”, afirmou o estudante da 1ª Série do Ensino Médio, João Pedro Franco Ferreira. Para a aluna Pietra Arpini Tartaglia, da 3ª Série do Ensino Médio, a aula foi muito significativa, o professor explicou sobre a Teoria de Newton, onde a soma dos vetores gerava um terceiro vetor e, por isso, (também pela gravidade) os corpos menores giravam em volta dos maiores. 

“Mais tarde, Albert Einstein veio com a Teoria da Relatividade, que afirmava que a gravidade é uma consequência da deformação do espaço-tempo. Para facilitar o nosso entendimento, o experimento foi demonstrado pelo professor através de uma malha (que representava o espaço-tempo) de uma bola no centro da malha (o Sol) e de bolinhas de gude (representando os corpos menores)”, explicou a estudante da 3ª Série do Ensino Médio.

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