Aula de campo: Estudantes do Ensino Médio fazem visita pedagógica ao Instituto Terra
Na semana passada, os estudantes da 3ª Série do Ensino Médio, do Centro Educacional de Aracruz (CEA), acompanhados pelo professor de Biologia, Leôncio Carlesso Guzzo, conheceram o Instituto Terra, em Aimorés/MG, de propriedade do casal Lélia Deluiz Wanick Salgado e Sebastião Salgado, que em abril de 1998, tomaram a decisão de devolver à natureza o que décadas de degradação ambiental destruiu.
Eles mobilizaram parceiros, captaram recursos e fundaram na antiga fazenda de gado “Fazenda Bulcão”, da família de Sebastião Salgado, uma organização ambiental dedicada ao desenvolvimento sustentável do Vale do Rio Doce. A região era originariamente coberta pela Mata Atlântica e abrange municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo banhados pela Bacia Hidrográfica do Rio Doce.
Por conta da atuação do Instituto Terra, milhares de hectares de áreas degradadas de Mata Atlântica no médio Rio Doce e perto de duas mil nascentes estão em processo de recuperação. A antiga fazenda de gado, antes completamente degradada, hoje abriga uma floresta com diversidade de espécies da flora de Mata Atlântica.
O professor Leôncio explicou o objetivo da visita pedagógica: “Diante dos temas abordados em sala de aula na disciplina de Biologia, a visita ao Instituto Terra teve como objetivo estudar em campo a sucessão ecológica, o bioma Mata Atlântica, conhecer de perto o processo de reflorestamento, podendo observar espécies da fauna e flora nativas e como as pequenas sementes se tornam mudas e árvores para a Mata Atlântica”.
Além disso, segundo o docente do CEA: “Os estudantes conheceram os trabalhos do núcleo de estudos e restauração de ecossistemas da Mata Atlântica, assim como, entraram em contato com o bioma, explorado em sala de aula, que há anos vem sofrendo constante degradação e desmatamento, mesmo estando classificado como um Hotspot mundial, ou seja, uma das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do planeta, despertando nos alunos a importância da preservação e manutenção da Mata Atlântica, visando seu papel fundamental no equilíbrio ambiental e na biodiversidade do Brasil e do mundo”.
Para Ana Jhuli Bortolozzo Maulaz a aula de campo, no Instituto Terra, foi um momento muito interessante para o aprimoramento dos conceitos trabalhados em sala de aula com o professor Leôncio.
“Neste dia, teve a troca de experiências entre alunos, professor e técnicos ambientais. Além disso, relembramos da importância do meio ambiente para o presente e as futuras gerações. Tivemos o conhecimento também sobre os projetos e como a mídia ajuda na instituição. Aprendemos sobre a história do lugar e dos responsáveis e de todo o processo, a atenção e o cuidado do reflorestamento de muitas áreas devastadas. Eles tiveram o cuidado com a nossa segurança dando orientações ao longo do dia e equipamento de proteção para evitar algum acidente”, relatou a aluna do Ensino Médio do CEA.
“A visita ao Instituto Terra foi marcante e fundamental para o nosso conhecimento sobre o meio ambiente, especialmente, sobre a Mata Atlântica. Nós aprendemos várias coisas, como, por exemplo: a diferença entre as árvores (recobrimento e diversidade), como plantar da maneira correta, como resgatar uma nascente, características da fauna e da flora do ecossistema, e dentre outros ensinamentos. E também foi possível, a exemplo deles, aprender a ter zelo pela natureza e reconhecer a importância da preservação ambiental. Em suma, visitar o instituto foi uma experiência incrível e emocionante”, afirmou o estudante da 3ª Série do Ensino Médio, Luis Gustavo dos Santos Zanoni.
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