No estudo da operação Potenciação alunos do Ensino Fundamental analisam esquema financeiro chamado “Pirâmide”
Orientados pela professora de Matemática, Maria Auxiliadora Dias da Silva Bandeira, os alunos dos 6º Anos, turmas A, B e C, do Ensino Fundamental do Centro Educacional de Aracruz (CEA) no estudo da operação Potenciação analisaram, de forma hipotética, um esquema financeiro chamado Pirâmide, tendo como base a população da cidade de Aracruz que, em 2021, era de 104.942 pessoas.
Segundo a professora de Matemática, esse esquema financeiro constitui uma fraude e é crime de acordo com a lei 1.521/51, que dispõe sobre crimes contra a economia popular. Em seu artigo 2ª, inciso IX, a norma prevê o chamado crime de “pirâmide” ou “esquema de pirâmide”, que consiste em tentar ou obter ganhos ilícitos, através de especulações ou meios fraudulentos, causando prejuízo a diversas pessoas. A pena prevista é de seis meses a dois anos de detenção e multa.
“A origem desse esquema fraudulento é atribuída ao italiano Carlo Ponzi, que morava nos Estados Unidos e data do ano de 1920. O esquema consistia em o golpista convencer pessoas a participar, dando dinheiro a ele, para “entrar” no negócio. Cada sócio desse negócio deveria atrair novos “investidores”. Parte do dinheiro desses novos investidores ficava com a pessoa que os convidou e a outra parte ia para os investidores dos níveis anteriores”, explicou a professora Dora.
De acordo com a docente do CEA: “Nas aulas pudemos analisar esse esquema com exemplos simples, pois, além da pirâmide financeira é muito comum outros tipos de pirâmide, por exemplo a pirâmide de livros. Foi com esse exemplo que provamos que a pirâmide financeira é um golpe. Seguindo o raciocínio que usamos em sala uma pessoa começa convidando 8 pessoas para entrar no esquema, essas 8 pessoas convidariam mais 8 pessoas cada uma, e assim por diante”.
“Numa cidade como Aracruz, por exemplo, onde a população estimada em 2021 é 104.942 pessoas se começássemos uma pirâmide ela quebraria no 6º nível, como demostra o cálculo: 86 = 8 . 8 . 8 . 8 . 8 .8 = 262.144 pessoas. Não há pessoas suficiente para manter esse esquema, isso acontece em todo tipo de pirâmide. Os alunos levaram a informação até a família e conversaram sobre o tema estudado nas aulas de Matemática”, afirmou a professora do CEA.
Para Fabiana Maria de Oliveira, mãe da aluna Sarah Oliveira Cruz do 6º Ano C, “participar da atividade com minha filha foi gratificante, expressar e expor as ideias ao mesmo tempo que ouço as opiniões dela foi uma experiência única, embora tento sempre participar de sua vida escolar”.
“A atividade foi muito atual e interessante. A partir de uma proposta da apostila ampliou a possibilidade de aprendizado e diálogo em família. Parabéns”, disse Fernanda Rodrigues Wolkartt, mãe da aluna Maria Emília Wolkartt Sirtoli também do 6º Ano C.
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